Armas apreendidas durante a operação, 26 suspeitos de integrar o 'novo cangaço' morreram
Divulgação/ Polícia Rodoviária Federal
Armas apreendidas durante a operação, 26 suspeitos de integrar o 'novo cangaço' morreram

A ação policial quem matou 26 pessoas em Varginha (MG) vai ser monitorada de perto pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), órgão pertencente a ONU.

Os mortos eram suspeitos de envolvimentos no "novo cangaço". A ONU vai monitorar a respostas das autoridades brasileiras ao caso, segundo informações do UOL.

A ação foi a mais letal contra quadrilhas suspeitas de assalto a banco no país, e está sendo investigada pela Polícia Civil e pelo Ministério da Saúde em Minas Gerais. Os policiais militares comandados pelo governador Romeu Zema (Novo) atuaram em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, que se reportam ao governo de Jair Bolsonaro.

A representante do Alto Comissariado na América do Sul Jan Jarab se reuniu com Andréia de Jesus (PSOL), presidente do Coselho de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais expressando preocupação com a posição oficial do governo de Minas.

Segundo a gestão, todos os suspeitos foram socorridos com vida após o confronto com os policiais e morreram durante uma tentativa de atendimento - fato que, segundo Jarab, não seria crível.

Uma testemunha que participou do atendimento dos suspeitos em Varginha relatou que os corpos dos suspeitos chegaram "amontoados" em carrocerias de caminhonetes já sem vida, sem chances de atendimento, contrariando a versão dos policiais, o que configuraria uma ação ilegal da conduta que prejudicaria a investigação.

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