Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, afirmou nesta sexta-feira (10) em Belo Horizonte, Minas Gerais, que o ataque hacker realizado em servidores do Ministério da Saúde "será exemplarmente punido".
Em visita a hospitais na capital mineira, Queiroga afirmou que "o empenho total é para esses dados estarem disponíveis no mais curto prazo possível. Está sendo investigado, e assim que tiver alguém culpado será exemplarmente punido".
O ministro também ressaltou que "Por conta da questão dos que têm vacina, eles precisam comprovar a vacinação para não ficar em quarentena. Então, é possível que se postergue a exigência desta portaria [que exige o quarentena e prova vacinal a viajantes] que foi editada pelo Ministério da Saúde. Vê como faz mal, né, uma atitude criminosa dessa".
Consequências
Após a invasão hacker ao site do Ministério da Saúde e do Conecte SUS, o governo federal adiou a exigência de quarentena e comprovante de vacinação.
Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde, explicou que a decisão de aderir ou não às medidas de controle será adiada em uma semana. "Estive na Casa Civil e a gente vai postergar a vigência da portaria que trata da fronteiras, aqueles itens que falam sobre apresentação do certificado de vacinação ou, em caso contrário, o cumprimento da quarentena".
De acordo com Rodrigo, ainda não há um prazo concreto para o estabelecimento da base de dados dos servidores do Ministério, porém, "por precaução, a gente vai publicar uma portaria hoje, postergando por sete dias o início da vigência das regras que iniciariam amanhã, sábado. Então, passarão a valer no próximo sábado".