Presidente da Fundação Palmares,Sérgio Camargo
Reprodução/ Estado de Minas
Presidente da Fundação Palmares,Sérgio Camargo


Alvo de uma decisão da Justiça do Trabalho que o impede de postar conteúdo intimidatório ou vexatório contra servidores, ex-servidores e representantes da Justiça nas redes sociais, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, tem ignorado a restrição. Ele usa o Twitter para criticar a sentença e ex-funcionários da entidade.


Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, entre a segunda-feira (11) da semana passada e esta terça (19), Camargo fez pelo menos 15 posts nesse sentido na rede social. "A aberração jurídica a que a Palmares foi submetida precisa ser anulada, removida, derrubada!", publicou em um tweet. "Juiz do trabalho, vá catar coquinho", xingou em outro.


Outras mensagens desta quinta-feira (21) seguem na afronta. "Exonero esquerdistas e traíras da direita! Ninguém pode me obrigar a manter, em cargos de confiança, pessoas que me odeiam, discordam de tudo o que faço e, se pudessem, encomendariam a minha morte", declarou. Horas antes, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRF10) manteve a decisão que o proíbe de nomear e exonerar funcionários da fundação .



Em meio a isso, Camargo ainda se intitulou como "Black Ustra". "Vou torturar sim, já que não posso nomear", publicou. A mensagem faz referência ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, famoso torturador do regime ditatorial. Camargo depois apagou o tweet, segundo ele "em respeito à memória" do torturador, que morreu em 2015.

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