A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) usou suas redes sociais para criticar o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. A parlamentar afirmou que Camargo postou uma print falsa, que divulgava uma interação inexistente entre ela e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda segundo Tabata, Camargo quis ridicularizar a luta contra a pobreza menstrual (leia mais abaixo).
Pelo compartilhamento do conteúdo falso feito pelo presidente da Fundação Palmares, Tabata estuda processá-lo. "Sérgio Camargo postou um print de uma interação minha com Bolsonaro que NUNCA existiu, com a intenção de ridicularizar a luta contra a pobreza menstrual. O combate às #FakeNews exige que sejamos intolerantes com mentiras e desinformação!", escreveu a deputada em seu Twitter.
Entenda o caso
A print com conteúdo falso compartilhada por Camargo mostra um diálogo inexistente, em que Tabata teria escrito “Me deixa menstruar, Bolsonaro” e recebido, do presidente, a resposta: “E quando foi que eu proibi?”.
Vale ressaltar que Tabata é uma das autoras do projeto que determina a distribuição de absorventes a mulheres brasileiras de baixa renda. A princípio, Bolsonaro vetou o texto .
No entanto, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, anunciou em rede social, na última terça-feira (12), que vai criar "nos próximos dias" um programa de distribuição de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade .
Sérgio Camargo
Sérgio Camargo debochou da possibilidade de ser processado por Tabata. O presidente da Fundação Palmares afirmou que nunca falou dela. Depois compartilhou um tuíte falso da deputada, com a mesma mensagem: "Deixa eu menstruar, Bolsonaro".
Em outra postagem, Sérgio dise que a parlamentar é mimada e que mexeu com o "negão errado". Ainda afirmou que Tabata crê em um país perfeito, exceto pelas "risadas dele", dando a entender que compartilhou a interação falsa como uma "brincadeira".