Ministros e integrantes do governo Jair Bolsonaro (sem partido) estão pessimistas em relação à aprovação de André Mendonça como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da jornalista Bela Megale, colunista de "O GLOBO".
Em meio ao impasse da sabatina no Senado Federal, que ainda não foi marcada pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), alguns apoiadores do presidente da República, ligados ao Centrão, já se mostraram contrários à nomeação de Mendonça ao STF. Por outro lado, Bolsonaro se mantém otimista na vitória do seu indicado à Suprema Corte.
Troca de farpas
Após ser alvo de críticas por parte de Bolsonaro , Alcolumbre reagiu com uma nota. No texto divulgado à imprensa nesta quarta-feira (13), o parlamentar diz que tem sofrido diversas agressões por postergar a sabatina de Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Alcolumbre é presidente da CCJ e, portanto, tem o poder de decidir quando colocar a sabatina em pauta. Três meses após a indicação de Bolsonaro, no entanto, ele não o fez nem indicou qualquer previsão de quando fará.
"Agridem minha religião, acusam-me de intolerância religiosa, atacam minha família, acusam-me de interesses pessoais fantasiosos. Querem transformar a legítima autonomia do presidente da CCJ em ato político e guerra religiosa. Reafirmo que não aceitarei ser ameaçado, intimidado, perseguido ou chantageado com o aval ou a participação de quem quer que seja", ressaltou no texto publicado na íntegra pela Veja.