Os ministros Ony Lorenzoni (Trabalho) e Tereza Cristina (Agricultura) devem deixar o recém-criado partido União Brasil, resultado da fusão entre o DEM e o PSL.
Eles são os únicos titulares de ministérios do governo Jair Bolsonaro (sem partido) filiados à nova sigla. As informações são do jornal "O GLOBO".
Segundo a publicação, Tereza Cristina até tem apoio para continuar na legenda, mas talvez o seu interesse em disputar uma vaga no senado por Mato Grosso do Sul choque com uma possível tentativa de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde. Também filiado ao partido, Mandetta pode tentar o Senado pelo estado, caso uma eventual candidatura à presidência não decole. Neste caso, Cristina poderia migrar ao PP, possível destino de Bolsonaro.
Já Lorenzoni, de acordo com o "GLOBO", tem incomodado integrantes do União Brasil ao insistir que a sigla apoie a reeleição de Bolsonaro. Além de ser derrotado nesta tentativa, o ministro do Trabalho também não gostou de saber que a legenda possui três pré-candidatos: Mandetta, o jornalista José Luiz Datena e Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado. Lorenzoni, assim como Cristina, é cogitado no PP.
Presidente do União Brasil, Luciano Bivar, afirmou: "Nós temos um programa e cada um tem que se adaptar àquilo. Eu sou partidarista. Qualquer um que esteja confortável ou desconfortável, que tome os caminhos que melhor lhe aprouver", destacou.