O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) mantém três assessores investigados pelo Ministério Público do Rio no caso das "rachadinhas" (desvio de salário) em seu gabinete, de acordo com apuração do jornal O Estado de S. Paulo . Suspeitos de participar do suposto esquema, eles tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados em maio deste ano pela Justiça .
O MP investiga se alguma dessas pessoas são funcionários "fantasmas" nomeadas apenas para repassar parte dos salários ao filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Entre os investigados está Jorge Luiz Fernandes, chefe de gabinete de Carlos, considerado "fantasma" e recebe cerca de R$ 23,3 mil, segundo o jornal. Os procuradores apuram se a mulher de Jorge Luiz, Regina Célia Sobral, foi nomeada como parte do esquema, já que ela segue no cargo e recebe um salário líquido de R$ 13,3 mil. Edir Barbosa Góes, que conta como assessor do vereador desde 2008, também é investigado pelo MP.
A existência do esquema de "rachadinha" e a contratação de funcionários "fantasmas" no gabinete do vereador são investigadas pela Promotoria. O esquema, segundo o MP, foi dividido em seis "núcleos" identificados por sobrenomes e com mais de um integrante das mesmas famílias.