O atual presidente da república, Jair Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer
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O atual presidente da república, Jair Bolsonaro e o ex-presidente Michel Temer

Em meio a crise entre poderes, o  presidente Jair Bolsonaro almoçou nesta quinta-feira (9) com o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) , em Brasília. O encontro serviu para que os políticos tratassem da  crise dos caminhoneiros e dos ataques de Bolsonaro nos discursos do 7 de Setembro.

O atual Chefe do Executivo enviou um avião da frota presidencial para buscar Temer em São Paulo, segundo a Tv Globo. O ex-presidente chegou em Brasília por volta das 11h30.

A reunião aconteceu no Palácio do Planalto e terminou por volta das 16h15, durando pouco mais de quatro horas. Segundo assessores que acomapnharam a conversa, Temer sugeriu que Bolsonaro enviasse um "manifesto de pacificação" para reaproximar os poderes. A previsão é de que esse manifesto seja publicado no "Diário Oficial da União" nos próximos dias.

Os políticos também conversaram sobre os atos de caminhoneiros bolsonaristas, convocada pelo próprio Jair Bolsonaro e que vêm bloqueando rodovias federais em todo o país.

Em 2018, Michel Temer também enfrentou protestos similares durante seu mandato. Na época, a  greve dos caminhoneiros foi uma paralisação de caminhoneiros autônomos com extensão nacional iniciada no dia 21 de maio, no Brasil, e terminou oficialmente no dia 30 de maio, com a intervenção de forças do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias. 

Contudo, a motivação era diferente. Os grevistas e manifestaram contra os reajustes frequentes e sem previsibilidade mínima nos preços dos combustíveis, principalmente do óleo diesel.

Bruno Bianco, advogado-geral da União,  também participou da reunião entre os presidentes. O compromisso não foi informado nas agendas oficiais divulgadas pelo Palácio do Planalto e pela AGU.

Ainda hoje, o ex-presidente Michel Temer usou suas redes sociais para falar que a inflação em sua gestão chegou "a 2,76% ao ano, após pegar o país com 9,32% de inflação da gestão anterior", em tom provocativo.  


- Com informações do G1 

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