O presidenciável Ciro Gomes (PDT) aderiu à manifestação que ocorrerá no dia 12 de setembro contra o presidente da República Jair Bolsonaro . O pedetista confirmou nas redes sociais que irá ao ato, que está sendo organizado por grupos de direita não bolsonarstas, como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o VPR (Vem Pra Rua).
"Irei à manifestação do dia 12 na Avenida Paulista e sempre tentarei ir a outras manifestações que forem convocadas contra Bolsonaro. Seja qual for o sacrifício e risco que isso represente, há algo maior que tudo: o futuro do Brasil e da nossa democracia", disse Ciro nas redes sociais.
"Esta luta não é mais um símbolo ou uma metáfora, mas um embate real em defesa da justiça e da liberdade. Ela está acima de pessoas, de partidos ou posicionamentos ideológicos. Estamos às voltas com duas ameaça mortais: uma é a Covid e outra Bolsonaro."
"Temos que enfrentar as duas, mesmo que, em alguns momentos, as táticas de vencê-las se conflitem. Iremos para as ruas com todas as cautelas sanitárias, mas com todo destemor cívico. Ou seja: com máscara no rosto e coragem no coração", concluiu.
Esquerda se divide sobre aderir ou não ao ato
O protesto do dia 12 não terá a presença de toda oposição. Isso porque o ato é organizado por grupos que, em 2018, estiveram atrelados à candidatura de Jair Bolsonaro e, antes, foram favoráveis ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), por exemplo, informou ontem (8) que “não participará, não convocará e não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSDB), porém, defendeu a união de grupos de diferentes ideologias no ato para unir forças em prol do impedimento do presidente da República.