O ex-deputado federal e presidente do PTB Roberto Jefferson foi preso na manhã desta sexta-feira (13) por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Em suas redes sociais, o ex-parlamentar confirmou que uma operação da Polícia Federal havia visitado os endereços de alguns familiares antes de encontrá-lo.
Em seu perfil no Twitter, Jefferson relatou que "a Polícia Federal foi a cada (sic) de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice."
O pedido de prisão partiu da Polícia Federal, que detectou a atuação de Jefferson em uma espécie de milícia digital que tem feito ataques aos ministros do Supremo e às instituições. A investigação faz parte do novo inquérito aberto por ordem de Moraes após o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos, para apurar uma organização criminosa digital.
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A PF cumpre os mandados na manhã desta sexta-feira, mas não localizou Roberto Jefferson no endereço que constava na investigação. O ex-deputado, que já foi preso anteriormente por sua condenação no mensalão, hoje é aliado do presidente Jair Bolsonaro e tem veiculado com frequência vídeos com ataques aos ministros do Supremo.
Em um desses vídeos mais recentes, Jefferson ameaça a não realização de eleições no próximo ano caso não seja aprovado o voto impresso, que foi derrotado na Câmara dos Deputados.
"Se não houver voto impresso e contagem pública de votos, não haverá eleição ano que vem", disse.