O empresário Carlos Wizard está no México desde o dia 30 de março, e não nos Estados Unidos como alegou à CPI da Covid. A Polícia Federal (PF) descobriu o paradeiro de Wizard ao tentar realizar a condução coercitiva do fundador de uma rede de escolas de inglês.
Wizard é apontado como um dos membros de um suposto gabinete paralelo que aconselharia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na condução da pandemia da Covid-19, estimulando medidas contrárias às indicadas pela comunidade científica, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No último dia 14, a defesa de Wizard pediu à comissão que seu depoimento fosse tomado de maneira virtual, uma vez que ele estava fora do Brasil. O pedido foi negado pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
Ao tentar a coerção, a PF diz que ninguém atendeu no endereço de Wizard, em Campinas, no interior de SP. Foi descoberto, também, que ele saiu do Brasil no dia 30 de março de 2021 e, desde então, não voltou mais.
Wizard faltou ao seu depoimento, que estava marcado para ontem (17).