O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi acusado pelo relator da CPI de mentir 14 vezes em seu depoimento
O Antagonista
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi acusado pelo relator da CPI de mentir 14 vezes em seu depoimento

Datas de e-mails e pareceres de órgãos de controle que analisaram as negociações entre o Ministério da Saúde e a Pfizer colocam em xeque a versão dada pelo ex-ministro da Saúde , Eduardo Pazuello à CPI da Covid de que, desde agosto, a posição dos órgãos técnicos era contrária ao acordo com a farmacêutica para a aquisição de vacinas contra a Covid-19. Documentos analisados pelo GLOBO mostram que as posições começaram a ser dadas em dezembro, e que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) só se posicionaram em março — quando a solução já estava em andamento por iniciativa do Senado.

Na primeira parte do seu depoimento, anteontem, Pazuello disse que uma das razões para o atraso no fechamento do contrato foi a posição da consultoria jurídica da pasta, da AGU e da CGU. Ele afirma que havia óbice “desde o início”.

"Foram detectadas pela nossa Conjur, que é a nossa divisão, e a nossa Dinteg, que são advogados da AGU, desde o início, desde a primeira proposta oficial, que foi no dia 26 de agosto", afirmou o ex-ministro, ao ser questionado sobre qual órgão de assessoria jurídica detectou a existência de “cláusulas leoninas”.

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