Pareceres questionáveis
Pazuello foi desmentido ao vivo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que negou ter dado parecer contrário à compra de vacinas
Ex-ministro da Saúde prestou depoimento nesta quarta-feira (19); após passar mal, a sessão foi interrompida e será retomada amanhã
Pazuello foi desmentido ao vivo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que negou ter dado parecer contrário à compra de vacinas
À CPI, Pazuello disse que o preço da vacina da Pfizer foi um dos impasses da negociação (cerca de R$ 56 à época). Mas o Ministério da Saúde adquiriu o imunizante Covaxin por R$ 80 cada dose - R$ 24 a mais do que a Pfizer.
Disse que não participou das tratativas com a Pfizer por ser "o dirigente máximo", mas sua agenda mostra compromissos com representantes da Pfizer, da Jansen e Bharat Biotech.
Pazuello disse em depoimento à CPI que nunca recebeu ordens de Bolsonaro para fazer algo diferente da conduta adotada em sua gestão. Em 2020, porém, após ser desautorizado por Bolsonaro a comprar a CoronaVac, disse que "um manda, outro obedece"
Pazuello disse ter tomado ciência que os estoques de oxigênio estavam se esgotando na noite do dia 10 de janeiro. Documentos mostram, porém, que o Ministério da Saúde foi informado da no dia 8 de janeiro por um representante da empresa White Martins.
Disse que não tem entusiastas da cloroquina no Ministério da Saúde, mas já fez propaganda do remédio diversas vezes, inclusive durante coletiva na véspera do colapso do oxigênio em Manaus.