Entenda as contradições de Pazuello na CPI em 6 pontos

Ex-ministro da Saúde prestou depoimento nesta quarta-feira (19); após passar mal, a sessão foi interrompida e será retomada amanhã

Pareceres questionáveis

Pazuello foi desmentido ao vivo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que negou ter dado parecer contrário à compra de vacinas

Reprodução%3A BBC News Brasil

Preço de vacinas

À CPI, Pazuello disse que o preço da vacina da Pfizer foi um dos impasses da negociação (cerca de R$ 56 à época). Mas o Ministério da Saúde adquiriu o imunizante Covaxin por R$ 80 cada dose - R$ 24 a mais do que a Pfizer.

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Atribuição de carga

Disse que não participou das tratativas com a Pfizer por ser "o dirigente máximo", mas sua agenda mostra compromissos com representantes da Pfizer, da Jansen e Bharat Biotech.

Tony Winston/MS

Quem manda? Pazuello ou Bolsonaro?

Pazuello disse em depoimento à CPI que nunca recebeu ordens de Bolsonaro para fazer algo diferente da conduta adotada em sua gestão. Em 2020, porém, após ser desautorizado por Bolsonaro a comprar a CoronaVac, disse que "um manda, outro obedece"

O Antagonista

Colapso do oxigênio no Amazonas

Pazuello disse ter tomado ciência que os estoques de oxigênio estavam se esgotando na noite do dia 10 de janeiro. Documentos mostram, porém, que o Ministério da Saúde foi informado da no dia 8 de janeiro por um representante da empresa White Martins.

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Remédios ineficazes

Disse que não tem entusiastas da cloroquina no Ministério da Saúde, mas já fez propaganda do remédio diversas vezes, inclusive durante coletiva na véspera do colapso do oxigênio em Manaus.

Tony Winston/MS