Após ouvir um 'não' da cardiologista Ludhmila Hajjar
, o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) disse a aliados que não tem pressa
em encontrar um substituto para o general Eduardo Pazuello no comando da pasta.
O presidente disse, porém, segundo informações da Folha de S. Paulo
, que pretende, ainda nesta semana, se reunir com todos os cotados para assumir a vaga. O presidente estaria em busca de um nome 'confiável'
e que não tenha vida curta no cargo.
Bolsonaro tem recebido diversas indicações de deputados e senadores, que incluem de médicos a militares. No entanto, para evitar novos desgastes, a o mandatário pretende fazer um 'pente-fino' mais rigoroso nos históricos de posições e declarações dos nomes indicados.
No núcleo ideológico do governo, o nome do diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barras Torres , passou a ser ganhar força.
Além dele, outros nomes como o cardiologista Marcelo Queiroga,
da Sociedade Brasileira de Cardiologia e que também se reuniu nesta segunda-feira (15) com Bolsonaro, e José Ramires
, do Incor, também são bastante cogitados.
O diretor de Saúde da Marinha, o contra almirante Luiz Fróes , e o ex- presidente da AMB (Associação Médica Brasileira) Lincoln Lopes Ferreira , contam com o apoio, respectivamente, de militares e de deputados bolsonaristas.
Já o centrão, tenta emplacar o deputado federal Luiz Antonio Teixeira (PP-RJ), conhecido pelo apelido Dr. Luizinho.