Em meio a pressão para a saída de Eduardo Pazuello do ministério da Saúde, a recusa da médica Ludhmila Hajjar ao cargo nesta segunda-feira (15) repercutiu no universo político.
Nomes de diferentes espectros políticos, como Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Joice Hasselmann (PSL-SP), criticaram a gestão do governo Bolsonaro em frente a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
A cardiologista, cotada para ser a 4ª ministra da pasta durante a pandemia, revelou ter sido vítima de ameaças de morte após a notícia de que poderia assumir o cargo. “Fiquei assustada”, revelou.
Confira a repercussão:
Tabata Amaral
(PDT-SP) postou uma foto ao lado de Ludhmila, e criticou o “negacionismo e maquina de ódio” de Bolsonaro, que segundo ela, fizeram com que o país perdesse “uma profissional séria e competente”:
O ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), classificou como “triste e lamentável" a política 'negacionista' do governo federal:
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Por outro lado, o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) foi em defesa do presidente Jair Bolsonaro, e acusou Ludhmila de ser "uma inflitrada", que quer ser "um novo mandetta":
Para Joice Hasselmann
(PSL-SP), ex-líder do governo na Câmara, é “óbvio” que Ludhmila Hajjar não ter aceito convite para assumir o ministério, pois contrasta com o perfil do presidente, que segundo a deputada, Bolsonaro “quer um fantoche de cloroquina”:
Humberto Costa , líder do PT no Senado Federal, dispara que “Bolsonaro entregou o país ao vírus”:
“Ele quer um capataz que faça o trabalho sujo”, avalia o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) , sobre o próximo ministro da Saúde de Bolsonaro: