Após decidir manter a anulação das condenações do ex-presidente Lula na Lava-Jato , o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse em entrevita ao Uol que não pode negar a Lula o mesmo tratamento dado a outros políticos acusados criminalmente.
Ao comentar a decisão, o ministro disse que a fez mantendo "o compromisso de julgar as ações da Lava Jato com celeridade". O habeas corpus de Lula foi protocolado há cerca de quatro meses, em novembro de 2020.
Sobre o impacto de suas decisões, o magistrado disse que é responsável por elas, mas que não as fundamenta "apenas e diretamente nas consequências que elas terão".
A Procuradoria-Geral da República recorreu da decisão de anular as provas de Lula, mas Fachin negou o recurso. Agora, Lula tem cinco dias para se manifestar a respeito do recurso da procuradoria. Depois, como determinado por Fachin, a ação será analisada pelo plenário do Supremo.