Prefeito afastado do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos)
Fernando Frazão/Agência Brasil
Prefeito afastado do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos)

O prefeito afastado do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) foi alvo de um pedido de quebra de sigilo de dados feito pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) por meio da Polícia Civil. A procuradoria ainda pediu acesso a três telefones, um tablet e um computador que foram apreendidos no apartamento dele.

Promotores acreditam que Crivella soube antecipadamente da Operação Hades , que aconteceu no dia 10 de setembro, quando foi alvo de busca e apreensão.

O documento anexado ao processo contém imagens do então prefeito no corredor do seu condomínio às 5h30, minutos antes de os agentes chegarem ao seu apartamento.

O MP afirma que a organização de Crivella arrecadou mais de R$ 50 milhões em propina . As investigações apontam que a organização era liderada pelo empresário Rafael Alves, homem de confiança dele.

Segundo o MP-RJ, Crivella "já burlou uma vez a ordem judicial de busca e apreensão, usando de expediente maliciosamente planejado com tal finalidade, já que comprovado pericialmente nos autos que o celular fake , por assim dizer, chegou às suas mãos na véspera do cumprimento da diligência, cuja realização evidentemente 'vazou', sendo levada ao seu conhecimento, nada pode garantir que não o fará novamente, não obstante todas as cautelas já determinadas".

O MP-RJ também se manifestou pela manutenção da prisão preventiva, já que,  na prisão domiciliar, ele está em contato com familiares que dispõem livremente de meios de comunicação próprios, os quais podem lhe ser momentaneamente cedidos.

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