Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Cúpula do G20 (videoconferência)
Marcos Corrêa / PR
Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Cúpula do G20 (videoconferência)


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve em São Paulo na tarde desta terça-feira (15) para a inauguração de um relógio na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São paulo (CEAGESP) , na zona oeste da capital paulista. No evento, Bolsonaro afirmou que vai enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentar o  excludente de ilicítude - dispositivo que isenta policiais de assassinatos e crimes caso sejam cometidos em circunstâncias adversas -, logo após as eleições que vão definir os presidentes da Câmara e do Senado.


"Se Deus quiser, com a nova Presidência da Câmara e do Senado, nós vamos botas em pauta o exlcudente de ilicitude, porque o policial ao cumprir sua missão tem que ir para casa não descansar, e não esperar a visita do oficial de Justiça", afirmou o presidente.

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) é o homem do governo federal na disputa pela Câmara dos Deputados . Lira tem feito acenos tanto à direita quanto à esquerda para consgeuir a maioria necessária para ser eleito. Na Ceagesp, Bolsoaro voltou a defender publicamento a votação do excludente de ilicitude , que foi derrubado pelos deputados durante a votação do projeto anticrime do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro. O presidente da Câmara tem poder para colocar o projeto novamento em pauta.

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"Deixo bem claro aos hipócritas que não é permissão para matar , não. Eu vou dar os meios para elel não morrer, porque é a dar a vida se preciso for. Entre a vida de um policiale e mil vagabundos, ou 111 vagabundos - que é um número bastante emblemático - eu fico com aquele policial militar contra 111 vagabundos", disse.

A fala do presidente da República faz alusão ao massacre ocorrido em 2 de outubro de 1992 na Casa de Detenção do Carandiru, na zona norte de São Paulo, que terminou com o assassinato de 111 detentos pelos policiais da Polícia Militar (PMESP).

Bolsonaro também provocou o governador João Doria (PSDB), mesmo sem citá-lo pelo nome, ao dizer que "nenhum rato" vai privatizar a Ceagesp. A companhia é alvo do governador de São Paulo, que deseja privatizá-la. O presidente da República nomeou um aliado para a direção do empresa estatal de abastecimento. 

"Enquanto eu for presidente da República está é a casa de você. Nenhum rato vai querer sucatear isso aqui para privatizar para os seus amigos. Não tem espaço para isso aqui, deixo bem claro", disse Bolsonaro em discurso aos funcionários da Ceagesp.


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