Bruno Covas, prefeito de São Paulo e candidato à reeleição
Governo do Estado de São Paulo/Divulgação
Bruno Covas, prefeito de São Paulo e candidato à reeleição

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, Bruno Covas , criticou Guilherme Boulos (PSOL) nesta segunda-feira (16) durante o primeiro debate do 2º turno da corrida eleitoral para a Prefeitura de São Paulo e disse que "radicalismo não salva vidas" ao comentar as propostas do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

"Radicalismo ideológico sabe criticar, mas não sabe salvar vidas", afirmou o tucano. A resposta do atual prefeito foi dada após o socialista questioná-lo sobre os números de mortos e casos confirmados de Covid-19 na capital paulista.

"Você está voltando as costas para a periferia. Tem bairros que falta respirador e médico. Pinta-se um mundo maravilhoso que quem perdeu parentes não vê", disse Boulos.

"Ninguém que buscou tratamento foi deixado de lado. Não se termina uma obra permanente em quinze dias", se defendeu Covas ao comentar sobre a dificuldade de construir hospitais de campanha para combate à pandemia.

Boulos ainda comentou sobre o dinheiro em caixa que São Paulo tem e defendeu que essa verba fosse utilizada na saúde, contratando médicos e equipando hospitais. "Além disso, São Paulo tem uma dívida ativa que não é cobrada. Eu vou cobrar desses devedores", disse o candidato do PSOL.

O atual prefeito rebateu afirmando que Boulos não conhece a gestão pública. "Recurso em caixa não serve para gastar com o que bem entender. Ele serve para pagar salário do funcionalismo e pagar obras em andamento. O orçamento não vem de dentro da cabeça do prefeito. Você está acostumado a mandar por ser líder de um movimento", criticou Covas.

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