Agência Brasil

Em decorrência da pandemia de Covid-19, abstenção mais elevada do que em outros anos já era esperada.
Jayme Campos/TSE
Em decorrência da pandemia de Covid-19, abstenção mais elevada do que em outros anos já era esperada.

Os estados de São Paulo e do  Rio de Janeiro apresentaram os maiores índices de abstenção de eleitores no primeiro turno das eleições municipais. O número de eleitores faltosos foi 27,3% e 28%, respectivamente.

A abstenção em todo o país foi de 23,1%.

Os estados que menos registraram abstenções foram Piauí (15,4%), Paraíba (15,7%), Ceará (16,9%) e Amazonas (19%).

Nas eleições municipais de 2016, a abstenção foi de 17,5% do eleitorado de todo o país. No primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, o índice foi de 20,3%.

O resultado final da apuração também mostrou que 34,1 milhões de eleitores em todo o país não votaram. Cerca de 147 milhões estavam aptos a votar.

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Foram registrados 3,9 milhões de votos em branco e 7 milhões de votos nulos .

No último domingo (15), ao fazer um balanço sobre o primeiro turno, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, considerou que o índice de abstenção geral foi “um pouco superior” em relação ao pleito de 2018.

Devido à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), Barroso esperava que o número de eleitores faltosos seria de aproximadamente 30%.

“Queria cumprimentar o eleitorado brasileiro , que compareceu em massa, apesar das circunstâncias. Nós tivemos a preocupação de dar máxima segurança à saúde de todos”, disse.

O segundo turno será realizado no dia 29 de novembro em 57 cidades, das quais 18 são capitais. Nessas localidades, a campanha eleitoral está autorizada a partir desta segunda-feira (16).

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