O ministro Celso de Mello , do Supremo Tribunal Federal (STF) negou a possibilidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) depor por escrito à Polícia Federal (PF). O depoimento é referente ao inquérito que apura se houve interferência por parte do presidente na PF.
Celso de Mello considera que, por ser investigado e não testemunha ou vítima, Bolsonaro deverá prestar o depoimento de forma oral. Ainda não foi definido se o procedimento será feito presencialmente ou por videoconferência. O despacho do ministro diz ainda que o ex-ministro Sergio Moro, que acusa Bolsonaro, poderá formular perguntas no depoimento.
Segundo nota, a decisão foi tomada no dia 18 de agosto. Entretanto, por questões médicas envolvendo o ministro, ela não havia sido assinada até hoje. Celso de Mello segue de licença até o dia 26, mas o gabinete disse que ele poderá liberar decisões tomadas antes da licença.
Em abril desde ano, Moro deixou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública acusando Bolsonaro de tentar interferir no comando da Polícia Federal.