Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
Agência Brasil
Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel


O governador Wilson Witzel decidiu hoje exonerar Cássio Rodrigues, um de seus assessores especiais. A medida visa, em meio ao processo de impeachment, arrefecer os ânimos com a Assembleia Legislativa ( Alerj ), uma vez que alguns deputados acusam Cássio Rodrigues de produzir dossiês contra parlamentares. Na segunda-feira, Cássio Rodrigues havia colocado o cargo à disposição, mas Witzel o conveceu a permanecer no posto. Nesta quarta, no entanto, o governador mudou de ideia e aceitou o pedido de exoneração de Cássio Rodrigues, que confirmou a informação ao GLOBO e atribuiu a fritura na Alerj a fogo amigo dentro do próprio governo.


"Protocolei meu pedido de exoneração . Descobri que essa intriga de informações falsas a meu respeito tem sido plantada por um dos secretário dos governo. Não vou retribuir na mesma moeda. Eu mesmo estou pedindo a exoneração agora. Vou retomar meu escritório de advocacia e cuidar de questões pessoais. Nunca produzi nenhum tipo de dossiê. Foi um golpe muito baixo", disse Cássio.

Witzel pediu a Cássio Rodrigues que, fora do governo, ajude os advogados Ana Basílio e Manoel Peixinho na elaboração de sua defesa contra o impeachment. O GLOBO apurou com fontes do Palácio Guanabara que Witzel estuda entrar com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça para barrar o prosseguimento do processo de impeachment na Alerj.

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