Os alvos do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre Fake News haviam sido intimados a prestar depoimento na Polícia Federal (PF) entre esta quarta (3) e quinta-feira (4), mas muitos não compareceram. Os alvos da investigação são empresários, ativistas e deputados bolsonaristas.
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Ao se recusarem a prestar depoimento
, os bolsonaristas
ficam sujeitos a serem alvos de condução coercitiva – quando uma pessoa é levada de forma forçada a testemunhar.
O empresário Otávio Fakhoury , que tinha depoimento marcado para esta quarta-feira, foi um dos que decidiu não depor. "Segundo me foi informado pelo meu advogado, t enho direito ao acesso total a investigação completa . Diante disso meu advogado comunicou em juízo que eu não vou comparecer. Em pessoa, ele se dirigiu à PF e entregou cópia desse comunicado", disse à emissora CNN Brasil .
Fakhoury afirma que não se nega a prestar o depoimento , mas diz que "eu quero que meu direito à ampla defesa seja resguardado, então estou aguardando que meu direito seja atendido. Tem que aguardar para que eu possa prestar depoimento".
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Outro que se negou foi o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). “Eu não vou depor na Polícia Federal, porque eu considero esse inquérito inconstitucional. Eu não vou dar nenhum tipo de legitimidade a essa ação”, afirmou a revista VEJA . “Esse inquérito está sendo usando como factóide para perseguir aqueles que apoiam o governo Bolsonaro", afirmou o deputado que é bolsonarista.
Já a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) compareceu ao seu depoimento, que estava marcada para às 14h desta quinta-feira (4).
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Em nota, a assessoria de imprensa da deputada, também bolsonarista
, informou que "a duração de seu depoimento deverá ser curta, pois, apesar do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ter deferido o acesso aos autos do inquérito, a defesa da parlamentar, até o momento, não obteve o conteúdo do processo".