O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que não autorizou a utilização de sua imagem para a convocação de manifestações contra o Congresso. Mourão, no entanto, afirmou que os protestos "fazem parte da vida democrática" e que é preciso conviver com eles. "Não autorizei o uso de minha imagem por ninguém. Quanto aos protestos, fazem parte da vida democrática e temos de conviver com eles", disse Mourão ao GLOBO .
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Uma imagem de convocação para o protesto trazia a imagem de Mourão , além de outros três generais: o ministro da Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; o deputado federal Roberto Peternelli (PSL-SP) e o secretário de Segurança Pública de Minas Gerais, Mario Araujo. "Vamos as ruas em massa. Os generais aguardam as ordens do povo", dizia o texto.
Na segunda-feira (24), o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, criticou a utilização da imagens dos militares. "Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população", escreveu Santos Cruz, em sua conta no Twitter.
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Os atos foram marcados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em defesa do governo, dos militares e contra o Congresso . Também há críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). A mobilização ganhou força na semana passada, após o ministro Augusto Heleno ter atacado parlamentares, acusando-os de fazer "chantagem".
Na terça-feira (25), Bolsonaro compartilhou por WhatsApp um vídeo convocando para as manifestações . Amigo do presidente, o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) confirmou ao GLOBO ter recebido o vídeo de Bolsonaro. Na manhã desta quarta (25), sem fazer referência direta ao episódo, o presidente disse que as mensagens trocadas com amigos pelo celular são "de cunho pessoal".
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Embora não haja referência ao Congresso ou ao STF no vídeo, a peça deixa explícita a chamada para os atos do dia 15 que têm sido convocados também como protesto contra as duas instituições. Segundo Mourão , manifestações "fazem parte da vida democrática e temos de conviver com elas".