Bolsonaro acredita que Polícia Federal precisa de um novo diretor
Arquivo / Agência Brasil
Bolsonaro acredita que Polícia Federal precisa de um novo diretor

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Gustavo Torres, é o nome mais cotado para substituir o atual diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, caso o presidente Jair Bolsonaro leve adiante a decisão de mudar todo o comando da instituição. O nome de Torres foi levado a  Bolsonaro no auge da crise entre ele e o ministro da Justiça, Sergio Moro. No início, o ministro se opôs a saída de Valeixo, mas depois perdeu a batalha. 

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Em entrevista ao jornal O Globo , na semana passada, o secretário-geral da presidência da República, Jorge Oliveira, um dos principais conselheiros de Bolsonaro, confirmou que o nome de Torres circulou no Palácio do Planalto como uma indicação para comandar a PF . Oliveira, aliás, esteve por duas vezes com o delegado na semana passada. Os dois são amigos de longa data. O delegado também teve um encontro, ainda na semana passada, com o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)

"Da mesma maneira que chega na imprensa, às vezes chega indicação (no Palácio do Planalto). Foi público. O atual secretário do DF, eu tenho relação de amizade com ele. Ele foi cogitado, inclusive, na época da transição", disse Oliveira.

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Numa entrevista divulgada pela Folha de S. Paulo  nesta quarta-feira (4), Bolsonaro voltou a falar sobre a demissão de Valeixo. Desta vez, o  presidente transferiu para Moro a responsabilidade pelo serviço. “Está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar (Valeixo) quando quiser”, disse o presidente. Há duas semanas, Bolsonaro disse que poderia fazer a troca à revelia da vontade do ministro porque ele, como presidente, é quem manda.

Bolsonaro também mencionou o nome de Torres, a quem considera de extrema confiança. Torres se aproximou de Bolsonaro, dos filhos do presidente e de Jorge Oliveira durante os oito anos em que foi chefe de gabinete do deputado Fernando Francischini (PSL-PR). Torres era o nome preferido dos irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro, e também de Oliveira, para assmir o comando da PF deste o governo de transição, ano passado.

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"(Torres) é uma pessoa que, se fosse diretor-geral, seria muito bom. Pela postura, pela capacidade. Sei que é uma pessoa extremamente séria, íntegra, está fazendo um excelente trabalho no governo do Distrito Federal", disse Oliveira.

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