Os partidos da oposição mantiveram em reunião, no início da tarde desta terça-feira (09), a decisão de fazer o chamado "kit obstrução" — manobra regimental para adiar a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da Casa, Rodrigo Maia, "cada hora é decisiva para aprovar a proposta".

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Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Segundo a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), serão apresentados vários requerimentos para adiar a sessão de votação da reforma da Previdência , além de nove destaques para alterar o texto aprovado na comissão especial. "A ideia é encaminhar o ' kit obstrução '", afirmou ela.

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Na manhã desta terça (09), o presidente Jair Bolsonaro disse estar confiante na aprovação da reforma na Câmara em dois turnos antes do recesso parlamentar,  previsto para começar na quinta da semana que vem.

Esse processo poderá durar horas e caberá aos partidos da maioria vencer a resistência nos votos. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia , pretendia fazer um acordo com a oposição para trocar os atos de obstrução por um debate sobre a reforma, contra e a favor.

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Caso o entendimento fosse possível, o plano era iniciar a votação do texto-base da reforma da Previdência só na quarta (10). Sem acordo, a fase de votação deve começar na noite de terça (09), vencida a etapa da obstrução. Maia também fará nova reunião com líderes que apoiam o projeto e comunicará sua decisão aos partidos da oposição no plenário. 

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