Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira (8) aponta um salto de 11 pontos da aprovação do presidente Jair Bolsonaro na parcela mais rica da população brasileira – em contramão ao observado em outros segmentos.
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De acordo com o levantamento, o percentual dos que avaliam a gestão Bolsonaro
como ótima ou boa é de 52% na faixa dos que ganham acima de dez salários mínimos. No levantamento anterior, em abril, este percentual era de 41%.
Além do avanço na aprovação, o percentual dos mais ricos que consideram o governo "ruim ou péssimo" recuou de 37% para 32%. Já o percentual dos que o consideram "regular" é de 15% entre aqueles que ganham acima de dez salários mínimos.
Segundo o Datafolha , a avaliação do governo é mais crítica entre aqueles que recebem de cinco a dez salários mínimos. O percentual de aprovação nesta faixa de renda caiu de 43% em abril para 37% neste mês. Já a avaliação como "regular" oscilou de 26% para 29% nesta faixa. Entre os que consideram "ruim ou péssimo", o percentual oscilou de 28% para 32%.
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De acordo com o levantamento, o governo Bolsonaro é aprovado por 33% dos brasileiros . Este é o índice de entrevistados que consideram ótimo ou bom o desempenho do presidente nesses primeiros seis meses de gestão. Para outros 31%, a administração de Bolsonaro é considerada regular e, para outros 33%, ruim ou péssimo.
Católicos e evangélicos
Na segmentação por religião, a pesquisa do Datafolha aponta que 66% dos que se declaram católicos consideram que o presidente Jair Bolsonaro fez menos pelo país do que se esperava neste início de mandato. Entre os evangélicos , 56% apresentam esta opinião, de acordo com o levantamento.
Segundo a pesquisa, o percentual geral dos que acreditam que Bolsonaro fez menos do que se esperava na Presidência até agora é de 61%. Outros 22% veem seu desempenho como previsível. Para 12% dos entrevistados, o presidente está acima das expectativas.
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O levantamento, feito entre os dias 4 e 5 de julho, ouviu 2.860 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança – isto é, a probabilidade de que o resultado represente a realidade da população sobre o governo Bolsonaro – é de 95%.