Um dia antes de entregar a um general do Exército a tarefa da articulação do governo com o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro mandou um recado aos parlamentares de que não irá ceder a pressões. Ele exortou o Legislativo a fugir de propostas populistas e do "discurso fácil", disse que é preciso resgatar a credibilidade das instituições e desqualificou o pacto entre os Poderes pela governabilidade, anunciado em maio.
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Nesta quinta-feira (4), Bolsonaro empossará o general Luiz Eduardo Ramos na Secretaria de Governo. Amigo do presidente há 46 anos, Ramos estava no Comando Militar do Sudeste desde 2018 e será agora o responsável pela interlocução do governo com a Câmara e o Senado . A função vinha sendo exercida pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deputado licenciado.
Na manhã desta quarta-feira (3), o presidente participou da cerimônia de despedida de Ramos do Comando Militar do Sudeste em São Paulo e a posse no cargo de comandante do general Marcos Antônio Amaro dos Santos, que cuidou da segurança da ex-presidente Dilma Rousseff por cinco anos. Onyx acompanhou o presidente.
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A mensagem ao Congresso começou quando Bolsonaro destacou em seu discurso que a chegada do militar para a articulação política vinha ajudar a resgatar a credibilidade das instituições.
"O senhor terá dos ministérios mais importantes que vai fazer a articulação com o nosso Parlamento. Tenho certeza que pela tua presença e seu passado de assessor parlamentar ajudaremos e muito a resgatar a credibilidade de nossas instituições", disse Bolsonaro
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