O ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio e o assessor especial Mateus Von Rondon, que passou dias na prisão
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O ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio e o assessor especial Mateus Von Rondon, que passou dias na prisão

O Ministério do Turismo afirmou, em nota divulgada nesta segunda-feira, que não irá descontar do salário do assessor especial Mateus Von Rondon os três dias que ele não trabalhou por estar preso temporariamente. A pasta informou ainda que vai abrir um processo administrativo para avaliar a situação dele, mas que as suspeitas não têm relação com a atividade que ele desempenha no ministério.

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A PF prendeu temporariamente Mateus Von Rondon na última quinta-feira, sob suspeita do envolvimento em esquema de desvios de recursos do fundo partidário por meio de candidaturas-laranja do PSL de Minas Gerais. Von Rondon foi solto nesta segunda-feira e agora pode voltar normalmente ao trabalho, já que não foi exonerado do cargo pelo ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG).

Ele foi indiciado pela Polícia Federal junto de outros dois homens ligados ao político e de quatro candidatas-laranja . Com o cargo de assessor especial do ministro, Mateus Von Rondon tem remuneração bruta mensal de R$ 13.623,39.

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"O Ministério do Turismo vai abrir um processo administrativo, resguardando o direito de ampla defesa e do contraditório ao servidor como determina a lei. Sobre os dias não trabalhados em virtude da prisão temporária, há precedentes do Supremo Tribunal Federal ( STF ) que impedem da administração pública de descontar os dias não trabalhados justificados por decisão judicial que impediu o trabalhador de exercer as suas funções", diz a nota.

Prossegue o ministério: "Importante ressaltar que o servidor responde a suspeitas de eventuais irregularidades eleitorais em 2018, sem qualquer vínculo com a atividade que desempenha no Ministério do Turismo ".

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