Jorge Kajuru deixa o PSB e decide ficar sem partido
Marcos Oliveira/ Agência Senado
Jorge Kajuru deixa o PSB e decide ficar sem partido


O senador Jorge Kajuru entregou a sua carta de desfiliação do PSB nesta terça-feira (2). O parlamentar decidiu ficar sem partido por tempo indeterminado depois de o próprio presidente da sigla, Carlos Siqueira, pedir a sua saída. O motivo das divergências vieram após o político por Goiás defender a posse e o porte de armas pelos brasileiros.

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Jornalista, Jorge Kajuru costuma usar suas redes sociais para decidir votos. Através de enquetes, ele pergunta a opinião de seus eleitores sobre o que deve defender no plenário do Senado e, assim, passou a defender o decreto de armas, ainda que com mudanças em relação ao que foi enviado por Bolsonaro ao Congresso.

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No dia 21 de junho, o senador por Goiás enviou um projeto para substituir o decreto das armas e, na defesa do próprio parlamentar, seria bastante semelhante, apenas trazendo uma correção a respeito da letalidade das  armas .

"O meu projeto é o mesmo projeto do presidente, apenas alterando a perigosidade, ou seja, a letalidade da potência das armas. O decreto autorizou a venda para civis de armas que, até então, só podiam ser usadas por forças de segurança, as chamadas armas de uso restrito, como os fuzis. O meu projeto de lei corrige, então, uma situação real de que a população tenha segurança, mas esteja autorizada a ter armas compatíveis com o uso civil", explicou o senador.

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Na última quarta-feira (26), Carlos Siqueira enviou uma carta aberta pedindo para que Kajuru deixasse o PSB e lembrou o parlamentar que a sigla leva como símbolo a pomba, animal que simboliza a paz e, portanto, jamais defenderia as armas no Brasil.

Com a desfiliação do senador, o PSB ainda não definiu quem será o líder do partido no Senado. Restam dois parlamentares da sigla: Leila Barros (atual vice-líder), do Distrito Federal, e Veneziano Vital do Rêgo, da Paraíba.

Jorge Kajuru não será o único senador sem partido no Senado. Reguffe, do Distrito Federal, segue sem sigla desde que se disfiliou do PDT em 2016.

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