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General Luiz Eduardo Ramos assumiu a pasta no lugar de Santos Cruz
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General Luiz Eduardo Ramos assumiu a pasta no lugar de Santos Cruz

O futuro ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, disse que pretende buscar proximidade com o Congresso Nacional e ressaltou sua trajetória como assessor parlamentar do Exército.

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"O que eu aprendi trabalhando três anos e meio como assessor parlamentar, é que é mais fácil ser um construtor de pontes do que uma pessoa que evita o relacionamento. As ideias são diferentes, mas nós temos que ter a capacidade de, por meio do diálogo, da conversa, buscar soluções conjuntas para os problemas do Brasil", disse o novo chefe da Secretaria de Governo em vídeo divulgado nesta terça-feira (18) pelo Palácio do Planalto.

Na gravação, Ramos, que é general da ativa do Exército e estava à frente do Comando Militar do Sudeste, falou sobre a relação com a imprensa. "Ela tem que ser baseada em critérios de confiança, verdade e não nas chamadas fake news ".

Em relação ao presidente Jair Bolsonaro, o futuro ministro agradeceu a confiança, ressaltou a amizade de 46 anos entre ambos e destacou que agora "tem a parte profissional". Já o presidente, em rápida conversa com jornalistas durante a tarde de terça, voltou a ressaltar a capacidade de articulação política do novo ministro .

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"Ele é uma pessoa que tem uma vivência anterior, foi assessor parlamentar por dois anos, conhecido por muitos da imprensa, então, a parte política vai ajudar bastante com a chegada do general Ramos", disse.

Ramos vai substituir o também general do Exército Carlos Alberto dos Santos Cruz , demitido na semana passada por Bolsonaro. O presidente evitou falar em novas mexidas na equipe ministerial, mas ressaltou que está "sempre monitorando" e se tiver que fazer mudanças, elas serão feitas.

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Reestruturação

A Secretaria de Governo sob Ramos deverá perder parte da atual estrutura. Segundo o próprio presidente Bolsonaro, o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) deverá migrar para a Casa Civil, comandada por Onyx Lorenzoni, mas a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) permanecerá na Segov.

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"O PPI deve ir ali pro Onyx. Não vamos ter problemas com essa nova configuração, todos cada vez mais se conscientizam de um objetivo comum, que é o bem-estar da população brasileira. A Secom deve ficar lá [na Secretaria de Governo] mesmo. Pouquíssimas mudanças serão feitas no tocante a isso aí", disse Bolsonaro a jornalistas logo após sancionar a Lei de Combate a Fraudes na Previdência.

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