O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta quarta-feira (19), acreditar que a Câmara dos Deputados vai liberar o decreto que flexibiliza as regras para a posse e o porte de armas, derrubado pelo plenário do Senado na terça-feira (18). A maioria dos senadores (47 deles, diante de 28 favoráveis ao governo) entendeu que não cabe ao Executivo promover mudanças legislativas através de um decreto.
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"Se for a votação semana que vem, a gente ganha na Câmara. Não é compromisso de campanha meu. É o povo que quer isso", afirmou Bolsonaro , após formatura de sargentos da Aeronáutica em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.
Os dois decretos das armas do presidente alteraram o Estatuto do Desarmamento e, entre outros pontos, concedeu o porte a 20 categorias profissionais e aumenta de 50 para 5 mil o número de munições que o proprietário de arma de fogo pode comprar anualmente.
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O presidente negou que tenha extrapolado a lei ao ter promovido as mudanças no Estatudo do Desarmamento por decreto.
"Tenho a convicção que não extrapolei a lei, mas tem gente que é desarmamentista. Não podemos deixar o cidadão de bem desarmado. Não sei qual a decisão final do Supremo nesse sentido", completou Bolsonaro .