Líder do governo diz que existe
Valter Campanato/ABr
Líder do governo diz que existe "plano B" para o decreto das armas


A líder do governo no Congresso, a deputada federalJoice Hasselmann (PSL-SP), disse, nesta terça-feira (18), que, caso o governo não consiga manter os decretos das armas, terá que buscar um "plano B" para flexibilizar a posse e o porte de armas no país. O tema será votado no plenário no Senado na tarde de hoje.  Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou a derrubada dos decretos , por 15 votos a 9.

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A parlamentar, no entanto, disse estar confiante que com uma "boa conversa" possa manter a medida do governo Jair  Bolsonaro. Ela afirmou estar conversando com líderes do Congresso em busca de um ponto comum para que a "espinha dorsal" do decreto das armas seja mantida.

"Tem um grupo de senadores que está muito engajado em manter o decreto do presidente e outro grupo que está engajado em derrubar o decreto do presidente. E tem um grupo da coluna do meio que acha que apenas um pedaço do decreto poderia ser retirado. Quer dizer, buscar alternativa, retirar um ponto ou outro, mas manter a espinha dorsal deste decreto das armas. Acho que com uma boa conversa a gente pode resolver. Se nós não conseguirmos resolver via decreto, o governo vai ter que atuar num plano B ", disse Joice .

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Mais cedo, o presidente Bolsonaro pediu  fez um apelo a deputados e senadores , em evento no Palácio do Planalto, para que não deixem os dois decretos sobre armas "morrer na Câmara ou no Senado. O pedido em defesa dos decretos das armas foi feito durante o discurso de lançamento do Plano Safra 2019-2020, no Palácio do Planalto. O presidente chamou deputados e senadores de "nossos eternos aliados" e, diante da plateia de ruralistas, alegou que as armas são importantes para a "segurança no campo.

No sábado, Bolsonaro fez em suas redes sociais um pedido para a população cobrar os senadores pela manutenção dos decretos . Nesta terça-feira, o presidente disse também  que nada poderia fazer numa eventual derrota do texto.

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No sábado, Bolsonaro fez em suas redes sociais um pedido para a população cobrar os senadores pela manutenção dos decretos . Nesta terça-feira, o presidente disse que nada poderia fazer numa eventual derrota do texto. "Não sou ditador, sou democrata, pô" , destacou ele.

Caso a decisão da CCJ sobre o decreto das armas seja mantida no plenário do Senado, ela ainda terá que ser confirmada pela Câmara para ter efeito. De acordo com pesquisa Ibope , a maioria dos brasileiros é contra a flexibilização das regras das armas.

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