O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, em entrevista à TV Band, que "no que depender de seu governo, Lula não terá chance de liberdade". O presidente disse ainda que acredita que há "clima" no Brasil para flexibilizar "bastante" o porte de armas de fogo. Bolsonaro ressaltou, contudo, que qualquer mudança na legislação precisa passar pelo Congresso.
Leia também: Receita confirma que Dilma foi vítima de fraude na entrega da declaração do IR
"Pelo perfil dos nossos ministros, ele ( Lula ) não terá chance, no que depender de nós, não terá chance de conseguir sua liberdade na forma da lei", opinou Bolsonaro.
O presidente disse também que não incentiva ninguém a atirar em invasores porque, nesses casos, "tem que atirar e ponto final", e anunciou que irá editar na semana que vem um decreto que beneficiará colecionadores de armas, atiradores e caçadores, conhecidos pela sigla CAC.
Leia também: Bolsonaro abre crédito de R$ 223 milhões para acolher refugiados venezuelanos
A questão do porte de arma de fogo, sua amplitude maior, passa pelo Parlamento brasileiro. E acho que hoje em dia existe clima para você flexibilizar bastante o porte de arma de fogo, afirmou Bolsonaro na entrevista.
De acordo com o presidente, se alguém invade uma propriedade, o dono deve "descarregar 15 tiros" e não "discutir mais nada". Bolsonaro acredita que isso irá diminuir as invasões de domicílios.
"Não estou estimulando ninguém a atirar em quem entra em casa, não. Ele tem que atirar e ponto final. O cara entrou na sua casa, de noite, você tem que descarregar 15 tiros nele e ponto final. Não tem que discutir mais nada. O que o cara foi fazer na sua casa? Quando isso começar a acontecer, vai acabar a invasão de domicílio", explicou.
Leia também: Influência de filhos no governo prejudica a aprovação de Bolsonaro, afirma Ibope
O presidente não quis entrar em maiores detalhes sobre Lula , que concedeu entrevista à Folha e ao El País, na última sexta-feira (26).