Ministro da Educação foi o que mais gastou com diárias e auxílio-mudança
Divulgação/MEC
Ministro da Educação foi o que mais gastou com diárias e auxílio-mudança


O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, foi o campeão em gastos com diárias e auxílio-mudança na equipe de Jair Bolsonaro. Nos 59 primeiros dias (data da posse até 28 de fevereiro), Vélez utilizou R$ 75. 431,51 para cobrir despesas complementares. Os dados são do site Fiquem Sabendo obtidos através do Portal da Transparência.

Apenas com o auxílio-mudança, o ministro da Educação recebeu cerca de R$ 61 mil. O benefício é garantido por lei a deputados, senadores, ministros e presidentes. Não há um valor máximo. O restante foram despesas com diárias de viagens durante o período.

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O segundo ministro que mais gastou foi Bento Albuquerque, de Minas e Energia, com gastos totais de R$ 67.112,75. Apenas ele e Vélez gastaram mais de R$ 1 mil ao dia.

Os gastos de seis dos 22 ministros de Jair Bolsonaro não constam no Portal da Transparência. Somados os 16 informados, as despesas com auxílios-moradias e diárias de viagens com ministros foram de R$ 279.431,46.

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Confira o ranking dos gastos pelos ministros:

Ricardo Vélez Rodríguez (Educação) - R$ 75.431,51

Bento Albuquerque (Minas e Energia) – R$ 67.112,75

Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) – R$ 46.891,93

Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) – R$ 33.140,47

Floriano Peixoto (Secretaria da Presidência da República) – R$ 18.830,02

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Damares Alves (Mulheres e Direitos Humanos) – R$ 10.292,,04

Ernesto Araújo (Relações Exteriores) – R$ 6.450,82

Luiz Henrique Mandetta (Saúde) – R$ 5.952,38

Osmar Terra (Cidadania) – R$ 4.774,40

Ricardo Salles (Meio Ambiente) – R$ 4.410,39

Wagner Rosário (CGU) – R$ 3.315,98

Augusto Heleno (GSI) – R$ 1.526,12

Tarcísio Gomes (Infraestrutura) – R$ 1.501, 78

Fernando Azevedo e Silva (Defesa) – R$ 1.346,48

Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) – R$ 896,03

André Luiz Mendonça (AGU) – R$ 738,36

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Desde que assumiu como ministro da Educação , Ricardo Vélez Rodríguez esteve envolvido em algumas polêmicas. Além de ter ordenado no total 12 demissões no MEC, defendeu a Escola sem Partido e a criação de novos colégios militares. Além disso, chegoua  enviar uma carta pedindo que diretores de escolas filmassem os alunos cantando o hino nacional e recitando o lema da campanha de Bolsonaro na eleição.

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