O presidente Jair Bolsonaro embarca, neste sábado (30), para uma visita oficial de três dias em Israel. A viagem, que é a terceira ao exterior desde que assumiu o cargo de Presidente da República, tem como objetivo retribuir a vinda ao Brasil do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que esteve no País durante a posse de Bolsonaro, e conseguir assinar acordos entre as nações.
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"Amanhã embarco para Israel para mais uma bateria de compromissos que serão de grande importância para o Brasil. Buscaremos acordos concretos nas áreas de ciência, tecnologia, defesa, entre outras", escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter. E comemorou: "Ótimas expectativas! Israel é uma nação amiga e juntos temos muito a somar!"
Entre os acordos que poderão ser assinados em parceria com o governo israelense, estão medidas nas áreas defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia. Confira as assinaturas previstas entre os dois países:
- Acordo de cooperação em ciência e tecnologia, que tem o objetivo desenvolver, facilitar e maximizar a cooperação entre instituições científicas e tecnológicas de ambos os países;
- Acordo de cooperação na área de segurança pública;
- Acordo cooperação em questões relacionadas a defesa;
- Acordo sobre serviços aéreos, com propósito de estabelecer e explorar serviços aéreos entre os dois territórios;
- Memorando de entendimento entre o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Autoridade Nacional de Cybersegurança de Israel (INCD), na área de segurança digital;
- Plano de cooperação na área de saúde e medicina entre ministérios de Saúde dos dois países, para os anos de 2019-2022.
A cerimônia de assinaturas deve acontecer no domingo, após um encontro privado entre Bolsonaro e Netanyahu . Depois de fechados os acordos, ambos darão declarações à imprensa.
Agenda de Bolsonaro em Israel
A passagem de Bolsonaro por Israel contará, ainda, com uma cerimônia de condecoração da equipe de resgate de Israel que esteve em Brumadinho , após o rompimento da barragem da mineradora Vale; e uma visita ao Muro das Lamentações.
Além disso, o presidente passará por compromissos nas cidades de compromissos em Tel-Aviv e em Jerusalém , que protagonizam uma polêmica sobre o lugar no qual a embaixada brasileira deve ficar. A possível troca da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém pode, assim como aconteceu com os Estados Unidos, criar um problema diplomático com países do Oriente Médio aliados dos palestinos.
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Com a medida, o Brasil reconheceria Jerusalém como capital de Israel , o que os palestinos não aceitam: pelo contrário, eles reivindicam Jerusalém como capital de um futuro Estado palestino.
*Com informações da Agência Brasil