Discussão de Joice Hasselmann com Kim Kataguiri começou após ele publicar críticas ao PSL no Twitter
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Discussão de Joice Hasselmann com Kim Kataguiri começou após ele publicar críticas ao PSL no Twitter

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou a outros parlamentares que as mensagens em que trocou farpas com o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), publicadas em sua conta oficial do Twitter no último domingo (24), foram escritas por uma assessora, e não por ela. 

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De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, Joice Hasselmann ainda explicou aos colegas que fez mudanças em sua equipe e que, a partir de agora, as suas redes sociais serão administradas apenas por ela mesma. 

A discussão com Kim Kataguiri começou após ele publicar uma mensagem no Twitter com críticas à articulação política do PSL. "O PSL na eleição para a presidência da Câmara: 'precisamos ser pragmáticos, só Maia consegue garantir maioria e conduzir a previdência'. PSL agora: 'Maia está sabotando a reforma em nome da velha política! Vamos derrubar o Congresso! Fora todos!' Falta coerência", escreveu o parlamentar. 

Logo depois, Joice respondeu negando que o partido tenha feito a afirmação e pediu que o líder do MBL não fosse "mais oportunista do que a média de sempre". Kim , por sua vez, rebateu: "Tem de ser muito cara de pau para falar em oportunismo. Dizia que Maia era o demônio na Terra, o arqui-inimigo da Lava Jato, o símbolo-mor da corrupção. Depois de eleita, passou a ser Maia desde criancinha. Tenha dó".

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Por fim, a deputada chamou Kim, de 23 anos, de "moleque", e pediu que ele "deixasse os adultos trabalharem. "Biruta de aeroporto. Seus comportamentos em relação ao Jair Bolsonaro no 1º e 2º turnos da eleição mostram bem isso. Pega a chupeta e vai nanar, neném. Deixa os adultos trabalharem", provocou. 

Após o bate-boca, o deputado voltou a criticar Joice. Em uma entrevista ao jornal, ele afirmou que não respondeu aos ataques porque ela "entrou no terreno da baixaria" e que o estilo dela pode gerar mais "sentimento de corpo" contra o governo no Congresso. 

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Kim ainda disse que a escolha de Bolsonaro em nomear Joice Hasselmann como líder do governo foi uma "tentativa de apagar fogo com pólvora" e que ela "não reconhece que seu trabalho não está funcionando". 

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