Flávio Bolsonaro negou que PSL esteja passando por crise
Divulgação/Alerj - 5.10.16
Flávio Bolsonaro negou que PSL esteja passando por crise

O primeiro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), comentou nesta quarta-feira (20) a polêmica em torno das supostas candidaturas laranjas do partido e afirmou que o caso do ex-ministro Gustavo Bebianno é "página virada". As informações são do jornal O Estado de São Paulo

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“Só porque uma pessoa é acusada, não significa que é culpada”, declarou Flávio Bolsonaro . O senador ainda disse que preferia não comentar o caso de Bebianno, exonerado de seu cargo como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e que a imprensa poderia ajudar a "não tocar mais no assunto", que "machuca todo mundo".

Bebianno foi exonerado no início da semana após a polêmica envolvendo o repasse de verbas públicas a candidatas do PSL que tiveram um número insignificante de votos. Uma delas, Maria de Lourdes Paixão , prestou depoimento à PF nesta manhã. O ex-ministro Bebianno era presidente do partido na época das eleições e teria autorizado os repasses.

Flávio também é investigado por conta do caso Fabrício Queiroz , seu ex-assessor parlamentar que recebia sistematicamente transferências bancárias e depósitos feitos por oito funcionários que trabalharam no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os valores suspeitos giram em torno de R$ 1,2 milhão. 

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O senador também comentou os rumores de que o governo queria afastar o deputado Luciano Bivar da presidência do partido por conta das suspeitas de seu envolvimento no uso de candidaturas laranjas em Pernambuco e Minas Gerais nas eleições. Flávio garantiu qe Bivar seguirá no comando do PSL.

O parlamentar ainda comentou a derrota do projeto do vice-presidente Hamilton Mourão ontem na Câmara. O decreto alterava a lei de acesso à informação passava a classificar os dados do governo federal como ultrassecretos. Os deputados, por sua vez, votaram contra o projeto. 

Flávio Bolsonaro afirmou que o resultado da votação "não tem recado" dos deputados para o governo e que a forma de política de Bolsonaro é “diferente”, com base no convencimento e não no “toma-lá-dá-cá.”

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