Novo boletim médico divulgado nesta quarta-feira (6) pelo hospital Israelita Albert Einstein, onde Jair Bolsonaro está internado, em São Paulo, aponta para um quadro clínico estável. Segundo o médico, o presidente está sem dor e sem febre e apresenta melhora nos exames laboratoriais e de imagem.
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Jair Bolsonaro começou a ingerir líquidos em quantidades muito pequenas nesta terça-feira (5). O presidente bebe menos de meio copo de água e os médicos observam como o seu sistema reage. A alimentação, no entanto, continua se dando por via parenteral, ou seja, por via endovenosa, como informa o boletim médico .
Segundo o boletim médico do hospital Israelita Albert Einstein , hoje (6) Bolsonaro, que está internado na unidade semi-intensiva “realizou exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e voltou a caminhar no corredor”.
No domingo (2) o presidente teve náuseas e vômitos, que teriam sido causados por uma alta concentração de suco gástrico no estômago. O quadro chegou a despertar preocupação, ainda que os médicos tenham afirmado que os sintomas eram esperados.
Na ocasião o presidente foi submetido a uma tomografia de abdômen que descartou complicações cirúrgicas. Mas uma sonda nasogástrica foi inserida para retirar o excesso de líquido do estômago.
Ele continua com a sonda nasogástrica e o dreno no abdômen, mas ambos retiram uma quantidade muito pequena de líquido. Por ordens médicas, o presidente segue com visitas restritas. Ele também recebe antibióticos por via endovenosa.
Bolsonaro passou por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal há nove dias. O procedimento demorou sete horas e foi a terceira cirurgia pela qual o presidente passou depois de ser atacado com uma facada durante ato de campanha, em setembro de 2018.
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A previsão inicial era de que Jair Bolsonaro ficaria dez dias internado, mas um novo boletim médico alterou a previsão de alta porque o presidente teve febre, o que poderia indicar um processo infeccioso. Na última quarta-feira (30), ele reassumiu a Presidência da República e montou um gabinete improvisado em uma sala do hospital.