O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem uma agenda cheia de reuniões nesta quinta-feira (24), último dia da passagem da comitiva brasileira pelo Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
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Logo pela manhã, Bolsonaro usou sua conta oficial no Twitter para postar uma foto com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, e com o primeiro-ministro da República Tcheca, Andrej Babis. Na publicação, o presidente disse que "devido ao fuso, os compromissos começam mais cedo em relação ao Brasil".
O conteúdo desses encontros durante o último dia do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, não foi divulgado, mas Bolsonaro também declarou que neles "aprensentamos um Brasil com uma cara diferente e extremamente positiva".
Pouco tempo depois, o presidente Jair Bolsonaro voltou a publicar no Twitter. Dessa vez, ele publicou dois vídeos nos quais aparece conversando com o presidentes da Polônia, Andrzej Duda, e o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.
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Nessa mensagem, por sua vez, Bolsonaro diz que "graças a estas aproximação 'olho no olho'", os dois países, respectivamente, se aproximaram e prometeu que "derivações positivas entre nossos países estão por vir. EXCELENTE!", escreveu.
Ainda hoje, também conta na agenda de Bolsonaro reuniões com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e com o presidente da Colômbia, Iván Duque. Nesse último encontro, especificamente, ambos os chefes de estado deverão abordar a situação da Venezuela que se agravou nesta quarta-feira (24) após o presidente da Assembleia Venezuelana, Juan Guaidó, se autoproclamar presidente interino do país e ser reconhecido por diversos países, entre eles o Brasil .
Além destas reuniões, Bolsonaro também participa hoje de um almoço cujo tema é "O Mundo na Era da Globalização 4.0", que acontece no Centro de Convenções em Davos.
Como não consta na agenda oficial nenhum momento de conversa com a imprensa, Bolsonaro deverá retornar ao Brasil no final da tarde de hoje sem conceder nenhuma entrevista coletiva. Isso porque o presidente brasileiro cancelou o encontro com jornalistas marcado para ontem , na hora do almoço.
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Segundo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, o motivo do cancelamento foi o cansaço, mas os presentes informaram que o presidente teria ficado aborrecido ao ser questionado pela imprensa brasileira sobre as declarações dadas à agência de notícias Bloomberg. Na ocasião, o presidente disse que se o senador Flávio Bolsonaro , seu filho mais velho, errou e isso ficar provado, ele terá de pagar pelos atos dele .