O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, durante uma coletiva nesta sexta-feira (11), que presidiários serão responsáveis pela pintura de cerca de 5.500 escolas públicas do estado durante férias e fins de semana.
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"A partir de agora os presidiários vão, de janeiro a dezembro, pintar 5.500 escolas públicas do estado de São Paulo. Para melhorar a condição física das escolas, os presos vão trabalhar para oferecerem uma contribuição à melhoria", afirmou Doria
, após uma reunião com secretários no Palácio dos Bandeirantes.
De acordo com a equipe do governador, o trabalho será feito durante as férias escolares e fins de semana, para que os detentos não tenham contato com os estudantes. O trabalho não é obrigatório, só para aqueles que estiverem interessados e que estiverem em regime semiaberto.
Serão 8 mil vagas no projeto, além de 4 mil vagas no plano estadual nacional de qualificação. A cada três horas trabalhadas, os presos terão remição da pena. Segundo o secretário da Administração Penitenciária, Nivaldo Restivo, os municípios interessados em aderir ao projeto poderão se cadastrar. O transporte dos detentos também será feito pelas próprias cidades, enquanto o estado se responsabilizará pela fiscalização do trabalho.
Quando foi anunciado no comando da Secretaria, Restivo reconheceu que há falta de vagas nos presídios e disse que haverá um aumento na capacidade por meio de parcerias público-privadas. Ele ainda afimou que outro meio de esvaziar o sistema prisional é oferecendo benefícios que os presos têm direito e audiências de custódia.
À frente da Administração Penitenciária , o militar será o responsável pela direção de 171 unidades prisionais em todo o Estado, que abrigam mais de 213 mil homens e mais de 12 mil mulheres.
Doria se reuniu n esta quinta-feira , pela primeira vez desde que tomou posse, com o presidente Jair Bolsonaro e reafirmou o compromisso de seu partido, PSDB, para a aprovação de uma futura reforma da Previdência. Ele ainda disse que é favorável à flexibilização da posse de armas e, questionado pelos jornalistas, disse que o decreto sobre a questão deveria ser assinado nesta sexta-feira (11). No entanto, Onyx Lorenzoni desmentiu e afirmou que decreto foi adiado para semana que vem .