No twitter, o presidente Jair Bolsonaro atacou Haddad e o Partido dos Trabalhadores (PT)
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No twitter, o presidente Jair Bolsonaro atacou Haddad e o Partido dos Trabalhadores (PT)


O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar, em sua conta no Twitter, o Partido dos Trabalhadores (PT) e seu oponente e ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad. A publicação, feita na tarde deste sábado (5), fala em "derrota vergonhosa" de Haddad nas eleições presidenciáveis e aborda a corrupção.

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No post, Bolsonaro acusa Haddad de estar criando desculpas para justificar a derrota no segundo turno.  "A verdade é que o marmita [em referência ao professor], como todo petista, fica inventando motivos para a derrota vergonhosa que sofreram nas eleições", escreveu. 

O presidente ainda disse que os adeptos ao partido contrário estão criando "motivos possíveis para estarem sendo rejeitados pela maioria da população", quando na verdade o PT seria uma "quadrilha", que "quebrou o Brasil de tanto roubar, deixou a violência tomar proporções de guerra e ninguém aguenta mais isso".

Ele também chamou Haddad  de "fantoche do presidiário corrupto", em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Confira a publicação na íntegra:





As postagens do novo presidente tinham como objetivo rebater foram um texto publicado por Fernando Haddad em suas redes sociais na sexta-feira (4). O professor compartilhou o texto  de um jornalista alemão que diz que "está na moda um anti-intelectualismo no Brasil".

"Os inquisidores não querem mais Immanuel Kant, querem Silas Malafaia. Não querem mais Paulo Freire, querem Alexandre Frota. Não querem mais Jean-Jacques Rousseau, querem Olavo de Carvalho. Não querem Chico Mendes, querem a "musa do veneno" (imagino que seja para ingerir ainda mais agrotóxicos)", diz o texto compartilhado.





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Em resposta a Jair Bolsonaro , Haddad disse que não foi ele, como colocado pelo presidente, que disse que há um anti-intelectualismo no País, e sim "um jornalista da Deutsche Welle [agência de notícias alemã]".  O professor também contra-atacou o presidente: "se você já se sentir seguro para um debate frente a frente, estou disponível", disse.


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