O atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), também vai integrar a gestão do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB). Dessa forma, o tucano de 73 anos será o sétimo ministro do atual governo federal liderado pelo presidente Michel Temer (MDB) a fazer parte do futuro governo de Doria.
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Antes de ser indiciado por João Doria , Aloysio nasceu em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, em 5 de abril de 1945. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), em 1967, e cursou Economia Política pela Universidade de Paris VII e Ciências Políticas pela Universidade de Paris I.
Durante a carreira política, foi procurador do Estado de São Paulo, em 1981. Depois, iniciou sua carreira política como deputado estadual de São Paulo. Foi eleito vice-governador de São Paulo, deputado federal por três mandatos e senador da República.
No governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi ministro-chefe da Casa Civil (1999) e ministro da Justiça (2001). Assumiu o cargo de ministro das Relações Exteriores em 7 de março de 2017 e engrossou a polêmica sobre a participação do seu partido na gestão do presidente Michel Temer (MDB).
Finalmente, a partir de 5 de fevereiro de 2019, Aloysio Nunes vai presidir a Invest SP, agência paulista de promoção de investimentos. A agência fica sob responsabilidade da Secretaria da Fazenda, Planejamento e Gestão, que será chefiada pelo também ex-ministro de Temer, Henrique Meirelles (MDB).
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Os dois se juntam ao futuro secretário do Turismo e atual ministro da mesma pasta, Vinícius Lummertz; ao futuro secretário dos Transportes Metropolitanos e atual ministro das Cidades, Alexandre Baldy; ao futuro secretário da Casa Civil e atual ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), ao futuro secretário da Cultura e atual ministro da mesma pasta no âmbito federal, Sérgio Sá Leitão; e ao futuro secretário da Educação e atual ministro da mesma pasta na gestão Temer, Rossieli Soares.
Conheça a equipe completa do governador eleito João Doria abaixo:
Secretários:
- Casa Militar e Defesa Civil – Coronel Nyakas
- Segurança Pública - General Campos
- Energia, Saneamento e Recursos Hídricos - Marcos Penido
- Justiça - Paulo Dimas Mascaretti
- Pessoa com Deficiência - Célia Leão
- Agricultura - Gustavo Diniz Junqueira
- Saúde - José Henrique Germann
- Cultura - Sérgio Sá Leitão
- Educação - Rossieli Soares
- Casa Civil - Gilberto Kassab
- Transportes Metropolitanos – Alexandre Baldy
- Logística e Transporte – João Octaviano Machado Neto
- Desenvolvimento Regional - Marco Vinholi
- Habitação - Flávio Amary
- Desenvolvimento Social - Célia Parnes
- Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Emprego - Patrícia Ellen da Silva
- Turismo - Vinicius Lummertz
- Esportes – Aildo Rodrigues Ferreira
- Administração Penitenciária – Coronel Nivaldo Restivo
- Fazenda – Henrique Meirelles
Secretários especiais:
- Comunicação - Cleber Mata
- Relações Internacionais e Invest SP - Julio Serson
Outros cargos da administração:
- Procuradora-Geral do Estado – Lia Porto
- Presidente do Fundo Social – Filipe Sabará
- Presidente do Conselho do Fundo Social – Bia Doria
- Chefe de Gabinete - Wilson Pedroso
- Presidente da Sabesp – Benedito Braga
- Presidente da Cetesb – Patricia Iglecias
- Presidente do Memorial da América Latina - Jorge Damião
- Presidente da Desenvolve SP - Milton Santos
- Presidente da Invest SP - Aloysio Nunes
Segurança militar e civil:
- Secretário Executivo da Polícia Militar – Coronel Alvaro Batista Camilo
- Comandante Geral da Polícia Militar – Coronel Salles
- Secretário Executivo da Polícia Civil – Yousseff Abou Chahin
- Delegado Geral da Polícia Civil – Ruy Ferraz
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João Doria assume o Governo de São Paulo no dia 1º de janeiro em uma cerimônia de posse na Assembleia Legislativa de São Paulo. Em seguida, ele segue para o Palácio dos Bandeirantes onde é realizada a transmissão de cargo e nomeação dos secretários indicados.