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Divulgação/MDB

Renan Calheiros (MDB) é candidato a reassumir presidência do Senado

O MDB divulgou texto em seus canais oficiais no qual alega ter "direito" sobre a indicação do futuro ocupante da presidência do Senado Federal . O partido justifica sua 'preferência' por possuir, mais uma vez, o maior número de senadores na Casa (serão 12 emedebistas a partir de 2019).

"A sociedade, através do voto, credenciou o MDB como partido majoritário a indicar o presidente do Senado Federal. Em que pese as opiniões divergentes e tantos capacitados pretendentes este é um direito que foi dado pelos eleitores e este nome será escolhido pela bancada quando for o momento dessa discussão", escreveu o partido em mensagem publicada na manhã desta quarta-feira (4).

A direção do partido ponderou que a discussão sobre o comando do Senado ainda será realizada com as demais legendas. "Conveniente ressaltar ainda que essa discussão será feita também com os senadores eleitos que tomam posse em fevereiro de 2019", finalizou o texto.

O emedebista que atualmente surge com mais força para ser lançado como candidato à presidência do Senado é Renan Calheiros (AL), que  agrada integrantes do chamado 'centrão' e também da oposição. Integrantes do novo governo de Jair Bolsonaro (PSL) já se contradisseram quanto a eventual apoio ao nome de Renan.

Tradicionalmente, o comando do Senado é dado a um nome indicado pelo partido com a maior bancada no Senado. Atualmente, a casa é presidida por Eunício Oliveira (MDB-CE), que não conseguiu se reeleger para um novo mandato. 

A tradição, no entanto, é extraoficial. Constitucionalmente, está previsto apenas que a Mesa Diretora do Senado deve ser composta respeitando a representação proporcional da Casa "tanto quanto possível". A redação dá margem para interpretações de que o MDB poderá ocupar um cargo, mas não necessariamente o de presidente.

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Apesar de ainda ser detentor da maior bancada de senadores a partir do ano que vem, o MDB perdeu cadeiras. O partido iniciou a legislatura em fevereiro de 2015 com 19 representantes (23,45% do total), e agora terá apenas 12 senadores (14,81%). As outras maiores bancadas são do PSDB, com 8 senadores (9,87%); do PSD, com 7 senadores (8,64%); do DEM, com 6 senadores (7,40%); e do PT, com 6 parlamentares (7,40%). O PSL do presidente eleito Jair Bolsonaro elegeu três senadores de forma inédita, incluindo o filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

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