Presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), chega à Brasília para finalizar composição ministerial e começar articulação política com parlamentares
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), chega à Brasília para finalizar composição ministerial e começar articulação política com parlamentares

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), viajou para Brasília (DF) na manhã desta terça-feira (4) e já chegou ao Centro Cultutual Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição improvisado do futuro governo, para cumprir o primeiro compromisso do dia, que é uma conversa com a deputada Tereza Cristina, futura ministra da Agricultura.

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A expectativa é de que Bolsonaro anuncie em breve o nome que vai comandar o Ministério do Meio Ambiente, uma pasta que, segundo o próprio presidente eleito, trabalhará conjuntamente com a pasta da Agricultura, até por isso, a própria Tereza Cristina, que é presidente da Frente Agropecuária da Câmara, a bancada ruralista, já sinalizou que poderia contribuir com a definição do nome para o Meio Ambiente.

Mais cedo, Bolsonaro publicou uma mensagem na sua conta oficial no Twitter aumentando as expectativas em torno do anúncio. Na véspera, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,  confirmou que a equipe ministerial do futuro governo terá 22 ministérios e que, portanto, faltava anunciar dois nomes.

Entre os nomes cotados para assumir o comando do Ministério do Meio Ambiente está o do advogado Ricardo Salles, fundador do Movimento Endireita Brasil, ex-diretor Jurídico da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional. Salles foi também secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Outro nome sob avaliação é o do engenheiro agrônomo e escritor Francisco Graziano. Graziano ocupou diversos cargos públicos, entre eles, os de secretário estadual do Meio Ambiente (2007-2010), de deputado federal pelo PSDB/SP (1998-2006), secretário estadual de Agricultura (1996-98), presidente do Incra (1995) e chefe de gabinete pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995).

Além do anúncio do novo futuro ministro, Bolsonaro também cumprirá uma extensa agenda de reuniões com parlamentares na tentativa de se aproximar mais do Congresso Nacional e aumentar a base de apoio ao futuro governo.

Acompanhado do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, Bolsonaro se reunirá com representantes do MDB e PRB. As duas bancadas dos partidos deverão estar entre as maiores na próxima legislatura. Na quarta-feira (5), a reunião será com o PR e PSDB. Esta será a primeira vez que Bolsonaro conversará com bancadas de partidos e não com bancadas temáticas, de segmentos específicos, como houve com os evangélicos e os ruralistas.

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Entre as conversas com deputados, há ainda a previsão de receber visitas de cortesia do embaixador do Japão e do deputado federal Marco Feliciano, ainda nesta manhã. No início da tarde, Bolsonaro tem reunião com o ministro indicado para a Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno; e em seguida, recebe o governador eleito do Paraná, Ratinho Junior (PSD).

*Com informações da Agência Brasil

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