Governador eleito por São Paulo, o tucano João Doria segue montando a sua equipe para iniciar os trabalhos em 2019. Nesta segunda-feira (26), o ex-prefeito da capital paulista anunciou Cleber Mata para a Secretaria Especial de Comunicação e coronel Walter Nyakas para a Casa Militar. Ambos foram apresentados em coletiva no início da tarde.
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Cleber Mata atuava como assessor de imprensa do candidato à presidência pelo PSDB e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. O novo secretário de Comunicação também foi coordenador de imprensa durante os governos de Cláudio Lembo, José Serra e Alberto Goldman, inimigo declarado de João Doria dentro do partido.
Mata também atuou com o governador eleito durante a campanha, sendo responsável pelo conteúdo midiático do político no rádio e televisão, além do auxílio na preparação para debates e sabatina.
Já o coronel Walter Nyakas era chefe da assessoria militar do gabinete do prefeito de São Paulo Bruno Covas. Formado na Academia Militar do Barro Branco, ele já possui experiência na Defesa Civil do estado por ter sido diretor no governo Alckmin .
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Com o anúncio desta segunda-feira (26), nove secretarias já estão preenchidas para o próximo governo. Três delas terão atuais ministros de Michel Temer: Sérgio Sá Leitão (Cultura), Rossieli Soares (Educação) e Gilberto Kassab (Casa Civil).
Além do coronel Walter Nyakas, o governo terá um outro militar como secretário: o general de reserva João Camilo Pires de Campos comandará a Segurança Pública .
Marcos Penido será responsável pela secretaria de Meio Ambiente, Recurso Hídricos, Saneamento e Energia e Paulo Dimas Mascaretti será o secretário de Justiça.
Na saúde, o responsável será o médico José Henrique Germann e o produtor rural Gustavo Junqueira será secretário de Agricultura.
Doria também já adiantou que a secretaria de Governo não vai mais existir, mas garantiu que o vice-governador eleito Rodrigo Garcia vai assumir as responsabilidades da pasta. A atitude é parecida com a que o tucano fez quando assumiu a prefeitura, dando um cargo para o então vice Bruno Covas.