Jair Bolsonaro foi atingido por uma facada na região abdominal no último dia 6 durante um comício em Juiz de Fora
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Jair Bolsonaro foi atingido por uma facada na região abdominal no último dia 6 durante um comício em Juiz de Fora

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, reafirmou que nunca cogitou a volta da CPMF – um imposto que incidia sobre a movimentação financeira, entre 1997 e 2007 – e disse ainda que votou pela revogação do na Câmara dos Deputados. Sua declaração vem em meio a uma série de notícias a respeito do assunto , que apontam uma discordância entre o presidenciável e seu orientador econômico, Paulo Guedes.

"Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!", escreveu Jair Bolsonaro , que está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há duas semanas. O presidenciável está no hospital desde que foi vítima de uma facada durante um comício em Juiz de Fora, em Minas Gerais. 

Antes disso, o presidenciável postou uma declaração contra os ataques sofridos pelos adversários na campanha. Segundo ele, tais afirmações são "covardes" e demonstram uma preocupação dos demais candidatos com "o poder a qualquer custo". 

"Enquanto adversários dedicam seus milhões em campanha a ataques covardes contra nós, o Brasil sofre com 60 mil homicídios por ano, 14 milhões de desempregados, 50 mil estupros. Essa é a diferença. A preocupação deles é com o poder a qualquer custo. A nossa é com o futuro do país!", publicou.

Jair Bolsonaro e a questão da CPMF

Internado desde que sofreu ataque a faca, no último dia 6, Jair Bolsonaro tem hoje a campanha centrada na internet
Reprodução/Youtube
Internado desde que sofreu ataque a faca, no último dia 6, Jair Bolsonaro tem hoje a campanha centrada na internet

Na última terça-feira (18), uma matéria publicada pelo jornal  Folha de S.Paulo  atribuiu a vontade de recriar a CPMF ao orientador econômico da campanha de Bolsonaro,  Paulo Guedes . De acordo com o jornal, Guedes disse que pretende recriar um imposto nos moldes da CPMF.

Além disso, a publicação também afirma que o responsável pelas questões econômicas do possível governo Bolsonaro  estuda uma alíquota única do Imposto de Renda (IR) de 20% para pessoas físicas e jurídicas. 

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A questão realmente está em contradição. Isso porque, na própria quarta, o presidenciável – que está internado no Hospital Albert Einstein desde que sofreu um ataque a faca – publicou, ainda em suas redes sociais, que o lema de sua campanha é "chega de impostos".

"Nossa equipe econômica trabalha para redução de carga tributária, desburocratização e desregulamentações. Chega de impostos é o nosso lema! Somos e faremos diferente. Esse é o Brasil que queremos!", escreveu.

O assunto acabou se tornando pauta do debate entre os candidatos presidenciáveis, ocorrido ontem a noite na TV Aparecida. Participaram do encontro os candidatos Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) compareceram ao evento.

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Os candidatos Cabo Daciolo (Patriota) e Jair Bolsonaro também foram convidados para participar do debate. O primeiro negou o convite, alegando incompatibilidade de agenda, enquanto o segundo não pode participar, por questão de saúde.

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