O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou os resultados da pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (11), que revelou um aumento em sua aprovação entre os eleitores brasileiros. O governo seguirá focado em debater assuntos da área econômica.
Segundo o levantamento, a aprovação do petista subiu de 50% em junho para 54% em julho, enquanto sua reprovação caiu de 47% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os números surpreenderam analistas e investidores, que esperavam uma estabilidade ou queda na popularidade do presidente devido ao recente embate com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a alta do dólar.
No entanto, os resultados demonstraram uma concordância dos eleitores com as críticas feitas por Lula, especialmente entre os mais pobres.
A pesquisa também mostrou que o presidente teve um desempenho melhor entre os eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos. Nesse grupo, sua aprovação subiu de 62% para 69%, enquanto a reprovação caiu de 35% para 26%, com margem de erro de 4 pontos percentuais.
Em Brasília, a equipe de Lula recebeu os resultados com satisfação, reforçando a estratégia de manter um discurso moderado para evitar conflitos com o mercado financeiro e o Banco Central.
Economia será foco
O presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), demonstraram preocupação com a valorização do dólar e optaram por conter críticas para evitar pressões inflacionárias que poderiam levar a um aumento da taxa Selic.
O governo continuará focado em destacar conquistas econômicas desde o início de sua gestão, como o aumento na criação de empregos, o crescimento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação, conforme defendido pelo Ministério da Fazenda.
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