
O ex-soldado da Polícia Militar, Douglas Roberto Vital Machado, teve sua pena aumentada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação ao seu envolvimento no desaparecimento e morte de Amarildo de Souza. Essa decisão resultou em uma pena mais longa para Vital, que recentemente chamou a atenção ao postar um vídeo em sua conta no Instagram queimando a farda da PM que costumava utilizar.
O vídeo viralizou nas redes sociais, gerando discussões sobre o gesto simbólico e suas implicações. A atitude de queimar a farda da Polícia Militar foi interpretada por muitos como um ato de revolta e desvinculação com a instituição, representando uma ruptura significativa.
“Tive uma dose muito grande de esperança. Que coisas sérias poderiam acontecer e que eu pudesse enfim provar minha inocência, de um fato que tenho a plena convicção de que sou inocente, assim como meus companheiros (...) O julgamento deixou claro que não tenho condições e não vou mais vestir a farda que tanto amo, que carrego comigo, estava em meus armários”, comentou.
“Vou aguardar a decisão da Justiça. Ainda teve a questão de aumento de pena. Acredito que não devo voltar para a prisão porque passei quase sete anos preso. Ainda assino, o processo ainda conta, então acredito que não devo voltar a ser preso. Mas minha condenação que acabaria agora vai ser prorrogada”, acrescentou.
Vital teve sua pena aumentada de 11 anos e 6 meses para 13 anos e 8 meses de prisão, conforme determinado pelo STJ. Além dele, outras penas também foram revistas. O major Edson Raimundo dos Santos teve sua sentença elevada de 13 anos e 7 meses para 16 anos e 3 meses, enquanto o tenente Luiz Felipe Medeiros viu sua pena passar de 10 anos e 7 meses para 12 anos, 8 meses e 3 dias.