Bandidos atearam fogo a veículos durante tentativa de roubo em Guarapuava (PR)
Reprodução Twitter 08/04/2022
Bandidos atearam fogo a veículos durante tentativa de roubo em Guarapuava (PR)

As polícias civil, militar e científica do Paraná , em conjunto com as polícias do estado de São Paulo , anunciaram ter prendido 17 suspeitos que participaram do mega-assalto a uma transportadora de valores na cidade de Guarapuava (PR), em abril deste ano .

A operação mobilizou mais de 700 policiais e os resultados foram anunciados durante coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública nessa terça-feira (20).

À época, criminosos fortemente armados invadiram a cidade paranaense, que fica a cerca de 250 km da capital Curitiba, para assaltar uma empresa . O grupo disparou contra um batalhão da Polícia Militar, fez reféns e incendiou veículos.

Vídeos feitos por moradores e compartilhados nas redes sociais mostravam um cenário de guerra no município. As gravações exibiam blindados do Exército circulando pelas ruas e veículos em chamas. De acordo com a PM, os criminosos não conseguiram concluir o roubo.

A investigação, que já dura cinco meses, prendeu 24 pessoas até o momento , sendo que três ainda continuam foragidas e outras oito morreram em conflito.

Na operação de ontem, três indivíduos foram mortos em São Paulo , sendo um dos líderes que planejou o assalto. A  polícia também apura, agora, se os presos têm envolvimento em outros grandes assaltos, como em Itajubá (MG), em junho.

De acordo com os oficiais, os envolvidos no mega-assalto estavam levando uma vida de luxo após o crime e alguns deles atuavam há ao menos 10 anos no roubo de bancos. 

Os detidos vão responder por organização criminosa, latrocínio, lesão corporal grave, posse ilegal de arma e explosivos.

As investigações continuam e se concentram em um segundo inquérito, que deve ser finalizado nos próximos dias com a denúncia de sete pessoas. 

No primeiro inquérito, dois indivíduos foram formalmente denunciados, com provas. O terceiro, por outro lado, deve tratar de prisões temporárias dos últimos meses.

Após o ataque, reforços da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal foram enviados à cidade. No dia seguinte à invasão, policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo descobriram um depósito de armas em um sítio.

De acordo com a corporação, os armamentos estavam ligados à quadrilha que atacou o 16ª Batalhão da Polícia Militar de Guarapuava (PR) e uma empresa de transporte de valores.

Um policial baleado no confronto com os criminosos morreu. O cabo Ricieri Chagas foi atingido na cabeça e teve a morte confirmada uma semana após a invasão de Guarapuava .

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